25.1.21

Ready or not, here I come


É complicado descrever o que aconteceu por aqui. Logo depois da última postagem, eu tive o primeiro surto da quarentena, que foi apenas prosseguido por outros surtos ainda piores. Posso dizer com muita certeza que eu vivi (e acredito que ainda estou vivendo) os dias mais sombrios da minha vida. 

O ponto mais baixo foi setembro. Este mês nunca é grandes coisas para mim, mas em 2020 ele conseguiu ser ainda pior. Eu me sentia intoxicada, completamente sufocada pela minha própria mente e pelas circunstâncias. Absolutamente nada me animava, não estudava e passava o dia todo na minha cama, sem energia para mais nada. Foi neste mês, no entanto, quando comecei a escrever em um diário físico. 

Um livreto de capa preta e um pingente vermelho que eu fiz com linhas de costura daqui de casa se tornou a minhha válvula de escape para todos os pensamentos tóxicos, autodestrutivos, esquisitos e aleatórios que eu tenho. Sem dúvidas, manter um diário foi o melhor hábito que já pude desenvolver. Voltei também para a terapia, e isto está me ajudando demais. Aprendi que pedir ajuda e soltar as coisas que ficam dentro de nós não é vergonhoso, e isso me salvou. 

2.4.20

abecedário dos meus interesses


A - Arctic Monkeys

A banda que eu conheci em 2017 por uma professora de inglês e que desde então, faz parte da minha rotina diária. Os vocais do Alex Turner, seguidos por instrumentos "arrastados" (não tenho um vocabulário musical rebuscado o suficiente, me desculpem) são características que me deixam fascinada. Espero sempre por mais conteúdo dos integrantes dessa banda maravilhosa. 
Músicas preferidas: Knee Socks505 e Perhaps Vampires

B - Bebé

Minha gata de sete anos de idade, tamanho de dois e mentalidade de um. Nasceu num dia 29 de outubro e foi escolhida pela minha avó como "o gato mais feio da ninhada" - e é claro que eu precisava adotar um bichano com tal título. 
Dorme na minha cama, me bate em momentos aleatórios, lambe azulejo e bebe água da torneira desde então. A ponta do rabo dela é torta e ela faz cara de peixe morto quando dorme (pretendo colocar fotos disso em breve).
Eu sou apaixonada pelo meu gato.

C - Cacá

Minha outra gata de treze anos de idade, tamanho de um tigre e mentalidade de filhote. É um gato virginiano, metódico e muito apegado a rotinas - precisamos sempre dar comida para ela nos mesmos horários, se não ela começa a encher o saco. 
Odeia a Bebé, sair para o quintal e, estranhamente, é o único gato que eu conheço que gosta de carinho na barriga. Ela solta pelo demais. 
Eu sou apaixonada pelo meu gato. 2.